Insisto, a noite cai, não tenho medo...
As tardes foram marcos com certeza,
O beijo que roubei me deu destreza;
A vida vai seguindo seu enredo!
As pedras que cultivo, meu penedo;
As bocas que desejo, dão leveza,
Achei das trevas luz, sei o segredo,
Que me dará por fim, a realeza...
Bastiões já se tornaram minhas pernas,
Os olhos te procuram, nas cisternas
Da noite que, caindo, me traz Lara...
Não posso permitir nova desgraça,
A morte nunca pára, por pirraça.
Jamais deixei d’amar a quem amara!
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