Teu pelo todo negro, ergues as patas,
Levantas branca areia do deserto.
Quem me dera pudesse estar por perto,
Nessa beleza negra, me arrebatas...
A cauda erguida, as crinas que retratas;
No teu trotar macio, mais experto;
Dos animais da terra, o mais completo,
Sublime maciez, formas exatas...
Galopas liberdades sem segredos;
Fulguras nesses campos, mais bravio.
Nunca me demonstras saber medos...
Nas guerras, nas viagens no sertão;
A força gigantesca até no cio,
És símbolo do belo, garanhão!
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