Desamparado sigo meu caminho,
Não tenho mais esperas nem sentido...
Meu mundo desastrado, dividido.
Sou passado, pesado, passarinho...
Amparo, cara Amparo, quero ninho.
És essência, demência, lis, libido.
Busco o barco impossível, erigido,
Sonhos tempestuosos... Vou sozinho...
Amparo, foste guerra, foste paz...
A vida que se encerra, tanto faz.
Queria simplesmente cheiro, faro...
Toques sutis na cútis que pretendo.
A noite vem, irei sem ti, morrendo,
Sem forças, esperanças, sem amparo...
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