As mentiras contadas foram tantas...
Amor quando permite essas mentiras,
Desfaz-se totalmente, em várias tiras,
Jamais reconstruídas. Velhas mantas
Que, do frio, verteram flores santas;
Cantavam simplesmente falsas liras,
Amor, em emboscadas, tanto atiras...
O meu cruel queixume, rindo, cantas...
Quando, louco, pedia teu carinho;
Nunca pensei quedar-me, então, sozinho...
Em meus versos, cantei sem ter nem eco.
Agora, lenços brancos, onde seco
As lágrimas que teimam em descer,
Percebo, sem amor não sei viver...
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