Lua nua, meu limbo e poesia,
Clarão noturno, entorno tuas luzes,
Nos caminhos, meus ninhos, minhas urzes..
Vou perdido, adiando cada dia...
Lua bela, estrelar, alma vadia,
Rolando tantas formas, somos cruzes;
Nas pedras, perdas, trevas avestruzes
Escondidos fugidos, qual valia?
Venero meus anseios, seios, lua...
Procuro, me torturo, estás tão nua...
A vida continua, mas cadê?
Elevo meu navio, naufraguei...
Acendo teu pavio, me queimei.
Ó lua me responda então, porque?
No comments:
Post a Comment