Nas sombras das noturnas mansidões,
Surges, pálida, lívida... mistério...
Quem passa, traça passos, sons, etéreo...
Refletes o que roubas; amplidões!
Escarneces, nem notas, corações...
Nas catedrais, nas tumbas, cemitério...
Remontas outro tempo, atrás, Império.
Perambulas fabulas, nos senões...
Na alvura, tuas vestes, transparências...
Pés descalços flutuas, penitências...
Tua seminudez, tudo o que vejo.
Tal presença noturna, sideral,
Apavora, assustando, verte astral;
Mas eu, alucinado, te desejo!
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