Nos teus palácios ácidos devoras...
As formas que comportas, tão disformes.
Nos jornais, nos anais, nossos informes,
Noticias seus cios, nada imploras...
Vértice recrudesces, tolas horas,
Teus peixes a pescar, salmoniformes,
Jamais eu poderia, seus conformes,
Rolando teus espaços, parcas toras,
Não quero o fero gozo de teu sexo,
Nem tento teu invento, tonto nexo...
Minha mina minada nada cria...
Meus olhos, óleos, aços, são pedaços,
Abrindo loucos braços, teus abraços
Convidam para a noite numa orgia...
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