Mergulhada num lago sem saída,
Encontras as quimeras que me deste
As roupas que vestiste, toda peste
Que cultivavas numa torpe vida...
Não salvarei –te, deixo-te perdida,
Afogada na mágoa que te veste,
Sem nem sequer, rezar para que reste
De teus sonhos, nenhuma sobrevida.
Nas águas podres, pestes e vorazes
Predadores te beijam, mais audazes...
Sugam teu sangue, matam lentamente...
Minha vingança tarda mas não falta,
Apagar todas luzes da ribalta,
Aplaudindo espetáculos, somente...
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