No teu cálice, vinho. Embriaguez...
Em tua boca, orgias e loucuras;
Quando vagueio; tonto, essas procuras,
Tantas vezes me mostram tua tez.
Tenho o teu gosto amargo. Mas, freguês
De tuas mansidões, tuas torturas;
Me iludem, várias vezes t’as doçuras...
Teu bafejo de fera, insensatez...
Eu quero conhecer tuas entranhas,
Lamber todas feridas, teu carinho.
Sangrar nos cortes fundos que me lanhas.
Quero o teu porto, sinto que és a única
Desd’a primeira até última túnica,
Que acompanhaste todo o meu caminho...
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