Arcando com pecados que inda levo
Deixando o meu futuro sem respostas
As dores e feridas vão expostas
Escravo do futuro; o nada cevo.
Abreviando a vida não me atrevo
A crer nas mesmas coisas que tu gostas
Olhando as cicatrizes, minhas costas,
Invernal sentimento, ainda nevo.
O quadro se propõe em fartos vãos
E o peso desmedido destas mãos
Lanhando com firmeza meus anseios.
Não tenho mais o riso que pensara,
Uma alegria agora se faz rara
E a morte decifrando rumos, veios...
No comments:
Post a Comment