Não temo a sorte, corte; quiçá trevas.
As neves,tuas preces, nem teu rogo.
Espero, espreito, oculto, sei teu jogo...
Nos rios, ritos, bagres e cambevas.
Nas almas, dores, flores, tudo levas...
Teimosa glosas, queimas, todo o fogo;
Para muitos és simples desafogo.
Mansa, a todos, sempre cevas,
Esperando, espreitando, na tocaia,
Tocas, retocas, sabes dar o bote...
N’hora certa, entoando o velho mote...
De ti, cada momento, que se espraia,
É como navegar , teu rumo, norte...
Nossa boda infalível... Velha Morte!
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