Tu dançavas requebros sensuais...
Meus olhos nas serpentes, teu quadris,
Refletiam por certo, tais ardis,
Nas tuas tranças, tramas tão banais...
Tuas coxas, sutis, orientais,
Revestem o meu mundo, meus lambris...
Das tetas, o molejo exige bis.
A gueixa, minhas queixas, os meus ais...
Açulas meus desejos incontidos,
Nas lúbricas centelhas um incêndio...
Procuro por meus rumos, já perdidos,
As noites, indecentes, tudo, argentas...
Quisera traduzir-te, num compêndio,
Na tua nudez, guerras, apascentas...
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