Essa dor que penetra sem sentido,
Nesse momento austero da saudade;
É luz negra, transforma em claridade,
O que nunca pensei ter conseguido...
Quando procuro braços, vou vencido,
Mas persisto, cegando essa verdade,
Não consigo nem quero a liberdade;
Sou pássaro, de morte, vou ferido...
Não pretendo saber de teus pecados,
Nem quero suplicar por teus recados;
Tanta miséria, fere, marca, insulta...
Tens a discórdia inata, nem percebes...
Meu amor, enfim, nunca mais concebes,
Me devorando, lenta, a dor oculta...
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