Meu pobre coração, sofre calado;
Os medos e tristezas seu enredo...
Quantas vezes, sofrendo tal degredo,
Procurou prosseguir sem ser alado...
Percebendo o bater descompassado,
Não posso conhecer o seu segredo;
Tantas vezes constrito sela o medo,
Outras tantas bateu desesperado...
Meus olhos vão cansados de chorar,
Vagueio e não consigo te encontrar.
Não posso sufocar mais o meu pranto...
Nem quero nem desejo te esquecer,
Mil vezes, estou certo, então, morrer.
Do que colecionar mais desencanto...
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