Que a ferida que deste não se inflame.
Que a dor da solidão não me persiga.
Que a morte distraída não me chame.
Que nunca mais se entorte a forte viga.
Que nunca mais me fira cruel flame.
Que sempre que se tente se consiga.
Que eu possa ser teu vero e doce estame.
Que nunca mais te esfreguem essa intriga.
Que a sorte que pensavas ser entrave
Não venha decepar teu lindo sonho.
Que a vida te permita porta e chave.
Os versos onde mostro, onde me exponho,
Não possam se perder da grande nave
Que o mundo seja sempre assim, risonho!
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