Rato branco, baiano de nascença.
Nunca soube sequer se comportar...
Um doutor que não sabe que é doença,
Não podendo, de resto, consolar.
Não fala, simplesmente, sem ofensa;
Não sabe nem conhece luz solar.
Dos esgotos trazendo a recompensa,
Não brilha e jamais deixa brilhar...
Tristes tempos de gatos e de ratos...
Servil comia nesses mesmos pratos,
Onde o gatuno sempre se servia.
Não podia ver gato que lambia
As patas; com certeza ele sabia
Conviver muito bem com esses gatos.
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