Deixando bem distante qualquer traço,
Prossigo em teimosia e não descanso.
Se eu tento e muitas vezes, sigo manso
Não quero me esquecer do teu abraço.
Apenas sobrevivo no mormaço
Que tanto tempo mostra o velho ranço
Nos olhos da morena um embaraço
Os braços de quem quero eu não alcanço.
Melódica ternura? De onde vens?
Se nada do que tive diz de bens
À parte vou seguindo sem sossego.
Amar é traduzir qualquer sufoco,
A casa necessita de reboco
Nas luzes que sonegas, eu me cego...
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