Minha alma oferecida nas quermesses
Vendida a qualquer preço num leilão,
Em lances duvidosos da paixão,
Nem sabe quanto ou quando me ofereces.
Às vezes me escondendo atrás de preces
Dispara no meu peito um carrilhão,
No fundo sempre a mesma negação
Eu sei que no verão já não me aqueces.
Verdade acondoplásica se torna
Quando tu mentes sobre a vida morna
Que adorna cada passo sonegado.
Participando sempre deste engodo,
Buscando o meu retrato então me açodo
Bebendo os erros todos do passado.
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