Trazendo as ilusões já derrotadas,
Metade do que fui não mais terei.
Corsário de mim mesmo, eu não verei
As ilhas tantas vezes procuradas.
Falsário coração de mãos atadas
Um dia vai cativo noutro rei
Quem sabe em outro tempo encontrarei
Ao fim do entardecer, novas estradas.
Tampouco posso crer nestas mentiras
Que às vezes por capricho tu me atiras
Falando da paixão que desconheces.
Tentando seguir sóbrio, eu me inebrio,
Às vésperas do sol, sentindo frio
Minha alma oferecida nas quermesses...
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