Imagens distorcidas; perco o cais
E sigo em temporal sem ter promessa
Do claro amanhecer noutra remessa,
Somente os teus sorrisos nos bornais.
O quanto eu desejei em rituais
Aonde a solidão não se confessa,
Mas tendo em minha vida sempre pressa
Desprezo que chegou, tu demonstrais...
Paragem necessária? Não conheço
Amor não sabe assim meu endereço
Correspondências vibram ilusões.
As horas se arrastando quais correntes,
Os olhos são vazios e dementes,
Saudade se derrama aos borbotões...
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