Nas luzes que sonegas, eu me cego.
Sentindo um calafrio inexplicável
Amor um velho tema interminável
Nas ondas deste sonho inda navego.
Embora na verdade sem apego
O tempo de viver sendo esgotável
Eu quero o desencanto imaginável
Ferindo minhas mãos, amável prego.
Menina que se fez em poesia,
A Diva que eu desejo e nunca veio.
A transparência mostra em cada seio
Promessa do que eu quis, e não sabia
Que não podia ser somente minha.
A noite deslumbrante? Nunca vinha...
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