Blasonava-se, falsa e mentirosa...
As tardes que se foram não deixaram
Nem, ao menos, o olor da pura rosa.
Os pés cansados nunca caminharam
Essas terras bravias. Perigosa
Mata de frondosa arvore. Deixaram
Perfumes, tuas mãos. Misteriosa
A noite tão selvagem. Me mataram
Os engodos cruéis que nem disfarças.
Poderias negar os teus comparsas?
Me viste por acaso, em mendicância?
Na vida coleciono discrepância,
As travas dos meus olhos te ressecam,
Urgentemente mentem, negam, pecam...
Não me dês teu sorriso nem concórdia,
Do que mais eu preciso, te renegam,
O meu peito não bate... Quero córdia!
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