Nos sacrários noctívagos lunares,
Plenilúnio reflete meu desejo...
Nos pântanos sofríveis onde vejo
O cadáver d’amor, negados pares;
Percebo quanto dói a solitude!
Solilóquios mordazes sem ter eco,
Perduram nesta fóbica atitude.
As sombras que poluem meu jaleco,
Ficaram sem respostas, catatônicas!
As mãos e minhas pernas ‘stão atônicas;
Paralisadas... Álibis, procuro...
Refrigerando o tempo dessa ausência,
Pedindo a Eros lúdica anuência,
Ávida vida salta sobre o muro...
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