Procuro o mar, obsessão mineira.
Navegante sem barco, solidão...
Meus portos, cais, meus mastros sem bandeira;
Meu pensamento cria a embarcação!
Nas horas mais tristonhas, sento à beira
De qualquer novo porto, atracação.
Das rosas que plantei, foi a primeira,
Dos sonhos que sonhei no meu sertão!
Mineiro pesadelo com as ondas.
As horas circulando,vão redondas,
Os medos mais cruéis as tempestades...
Os olhos salpicados das saudades.
A vida me negou tais maresias,
Restam-me tão somente as fantasias!
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