A vida não permite mais lirismos.
Nem quero o sabor desta tal saudade.
Pelas portas do céu, os meus abismos,
Adentram ocultando a claridade...
Não me permitirão meus transformismos,
Nem a solene dor da liberdade;
Herdada pela força d’atavismos...
Permita, pelo menos, falsidade!
Nas pedras do caminho, tento o salto.
A rigidez cruel deste basalto,
Não me restou sequer mais uma curva...
Meus medos, minha fome, tudo enturva...
Fantasias perdidas no egoísmo.
A vida reproduz meu fanatismo...
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