Aonde se imagina a cordilheira
Envolta eternamente em gelo e frio,
O coração de um tolo segue esguio
Moldando da maneira que bem queira
A imagem de uma força verdadeira
À qual já me entreguei, e que desfio
Na vida rotineira, enfim, me guio
Trazendo a mansidão qual mensageira
Do imenso amor que move quem nos dando
A vida num eterno encanto; um brando
Pastor que comandado vil rebanho
Percebe quanto insólita a criatura
Que presa aos seus instintos vãos perdura
Refém deste animal que em mim apanho.
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