Diamantino sonho em que me embrenho
E vejo a eternidade do cristal,
Prismática beleza sendo a nau
Num cais maravilhoso, o meu empenho
E quando a claridade, enfim contenho
Avanço sobre o espaço sideral
E constelar delírio em pedestal
Endeusa o puro amor do qual eu venho.
Explícita razão de minha vida
Uma álgida presença, não se olvida
E traz dentro de si, início e fim,
Por tanto que desejo ser feliz,
E a sorte maltrapilha me desdiz,
Adubo de esperanças meu jardim.
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