Vislumbro da poesia tais lampejos
Que possam me trazer clarividência
Aonde se mostrara a convivência
Supera-se deveras os desejos,
E quanto mais encontro tais vontades
Deixadas pelas ruas sem pegadas
As hordas se mostrando destroçadas
Ainda não conseguem ver as grades
E soltam ao revel qualquer besteira
Falando do que nunca imaginara,
A sorte que se trama, sendo rara
Não deixa que a verdade enfim se esgueira
Proscreve-se o que outrora fora luz
E agora é lamparina e não conduz.
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