Sentindo o mesmo vácuo de onde vim
Espero que retorne ao mesmo pó,
Aonde se fizera outrora só,
Matando o que pudera ter enfim,
Não quero ouvir o tosco querubim,
Tampouco desfazer o velho nó
Aonde se fizesse algum trenó
Capoto uma esperança e sigo assim,
Esgotando-me entranho nos desvios
Da nitroglicerina estes pavios
Incêndios, explosões e o nada após,
Ascendo ao finito do meu verso
Que morre sem sentir o quão imerso
Estou neste universo vão, feroz...
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