Trazendo dentro em mim amor e medo
Aonde poderia ser feliz,
Se tudo o que minha alma sempre quis
Condena-se deveras ao degredo,
E quando sem pensar, eu me concedo
Direito de buscar, sorte desdiz
E volta a incomodar tal cicatriz
Eternizando assim, o torpe enredo.
Viesse pelo menos este aroma
Que quando se aproxima e já me toma
Denota a maravilha do teu ser,
Mergulho neste fausto e me inebrio,
Vencendo sutilmente o desafio
Do medo vem surgindo este prazer...
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