Heróico caminheiro em penedias
Esgarçando em feridas mãos e pernas
As noites que pensara quais lanternas
Invadem e transbordam alegrias
Da forma que talvez já não querias
Por mais que estas palavras sejam ternas
O quanto se deseja e não externas
Mostrando ansiedades tolas, frias.
No alabastrino encanto, belo cisne,
Embora o sol derrame enquanto tisne
O velho caminheiro enamorado,
Cercando-me das luzes que ora emanas
Durante horas e dias ou semanas,
Guiaste minha vida em torpe prado...
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