Sacrários entre trevas, párias, súcias
Aonde se pudera crer no eterno,
Apenas adivinho o imenso inferno
Imerso nos delírios e pelúcias.
Momentos cruciais atravessando
A tosca humanidade em plagas farta,
Enquanto desta sanha não se aparta
As sortes se esparramam, torpe bando.
Austeridade invés de prepotência
Soberba dominando cada ser,
E dele já se emana um vão prazer,
E nele toda a nossa incompetência.
Assim ao ver Satã se erguendo aos Céus,
A Terra se envolvendo em turvos véus...
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