A mágica se faz em verso e prosa
Traçando algum caminho, não sei qual
Aonde se mostrara desigual
A sorte caminheira, tanto glosa
Enquanto se proíbe assim a rosa
Jardim desabitado; num degrau
Chegando neste porto, velha nau,
Por vezes calma e mesmo belicosa
Trazendo o coração, como um corsário
Não tendo no caminho um adversário
Que possa naufragar tal comandante,
Entrego-me ao completo desvario
E o tempo em contratempo desafio
Olhando sem temor sempre adiante...
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