“Jabuticaba, teu olhar noturno”
Em negros espetáculos reluz,
Farol que tantas vezes reproduz
Um ar maravilhoso e tão soturno,
A vida se mostrando a cada turno
Diversa do que outrora se fez cruz,
Mergulho neste amor que me conduz
Além da dura algema e do coturno,
Liberdade se mostra em brilho tanto
E quando em tal beleza eu já me encanto
Ascendo ao céu deveras, não reluto
E bebo da esperança em finas taças
E quando pelas ruas, bela, passas
No olhar divino sumo, um raro fruto...
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