Infante que vislumbra algum brinquedo
Que tanto desejara e no que quis
Encontra a realidade e se é feliz
No encanto deste tanto eu já me enredo.
E quando noutro espaço eu te concedo
O verso que minha alma em luzes diz
Explode feito um gêiser, chafariz
Num caloroso ardume, esqueço o medo.
E sigo sem demoras nem porquês
E tudo quanto eu amo sei que lês
Cigana traduzindo o que há por vir.
E deixo-me levar por tuas mãos,
A sorte reconhece fendas, vãos
E neles do teu lado, prosseguir.
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