Simpatizas com dores e tormentas
E quando não consegues destruir
Ainda sem ter forças pra seguir
A tempestade imensa que ora alentas
Em meio às ondas tantas, violentas
Não posso mais pensar n’algum porvir
Se tudo o que procuro a te pedir
Responsabilidades? Cedo isentas.
Exijo talvez por incoerência
Algum momento apenas de clemência
E nisso se mostrando os desatinos
Desprendes de teus olhos tal fulgor
Que quando se pretende recompor
Os dias que virão mais cristalinos?
No comments:
Post a Comment