Abstinência de luz trazendo agora
Esta hiperestesia que, constante
Se expressando das sombras, neste instante
Vaga fluorescência que se aflora.
E desta opacidade gero então
Hipersensível ser que não se omite
Tampouco reconhece algum limite
E as mais frágeis luzernas mostrarão
Caminhos que deveras desconheces,
E nunca imaginara, pois sombrios,
Herméticos lugares que, vazios
Sequer em fantasias ora teces,
E assim ao prosseguir em vãos escusos,
Decifro os meus prazeres mais profusos.
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