Amenas madrugadas e eu observo
Do alto deste prédio as variantes
De uma cidade em sonhos delirantes
A cada capitão servido um servo.
E vendo esta caterva que borbulha
E segue seus caminhos tão diversos,
Percebo em variados universos
A mesma incoerência em cada bulha.
Acasos entre ocasos, farsas tantas
Iludidos e tolos caminheiros
Do Demo, são pacatos tais cordeiros
Usando como em série mesmas mantas
Esbaldam-se nas teias que os amarram,
Enquanto em podres Cristos sempre escarram.
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