Simétricos caminhos, paralelos
Levando aos mais diversos descaminhos,
Aonde se fizessem toscos ninhos
Apenas disfarçando em tais alelos
Metades discordantes, mas iguais
Levando ao Paraíso ou ao Inferno,
E quando nas estradas eu me interno
Externo os meus desejos sensuais
Limites sempre tênues, liberdade
Fazendo o desfazer ou recriando
E sendo quase sempre manso e brando,
Ao mesmo tempo enquanto se degrade
A vida na total dicotomia
Prazer que glorifica se recria.
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