Doía qual um membro que amputasse
E mesmo em dor terrível persistisse
Por vezes cria ser uma tolice,
Algia que gerasse algum impasse
Do tempo que virá e do que fora
Na persistência vã do que era morto,
É como não soubesse de outro porto
Tampouco de outra senda promissora
Quedara-se em espúria letargia,
E dela nem sequer um movimento,
Mortalha não servindo mais de alento,
No congelar da vida, o mesmo dia.
Aonde conseguir a liberdade?
Um torpe prisioneiro da saudade...
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