Angustioso rumo se procura
Durante os festivais em raras luzes,
E enquanto as maravilhas reproduzes
A noite fica sempre mais escura.
Beligerante imagem, roubo e morte,
Prazeres que desfrutas com regalo,
Silenciosamente nada falo,
Apenas peço a paz, frágil suporte.
Seviciando a fétida figura
Em asquerosa imagem construída,
Uma alma que se dá prostituída
E nela a realidade se afigura.
Que sendo sempre assim, pois que assim seja
Depois louvamos Deus na nossa Igreja.
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