Canoras expressões de sonho e alento,
Das ânsias entre lágrimas sobejas
Além do que talvez inda desejas
Encanta-nos o amor doce tormento
No qual por vezes quero ou mesmo tento
Viver além do quanto sei que almejas
Nos céus que em esperanças azulejas
Legando ao nada ser, o sofrimento,
Adentrando diversas fantasias,
Ao mesmo tempo negas e confessas
Das várias ilusões, cenários, peças
Por onde nossa história tu desfias
Fazendo de bom grado esta ironia
Que à própria sensatez já desafia.
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