Pergunto quase sempre e não sei quando
Alguém trará consigo esta resposta
A mesa há muito tempo deixei posta,
A casa ora vazia, te esperando.
Não posso suportar tamanha ausência
E vejo a minha vida se puindo,
O que pensara outrora fosse infindo
Agora se percebe em decadência,
Vencer os meus terrores; é possível?
No amor que tantas vezes fiz meu mote,
Sem ter a fantasia que se adote
Transforma-se afinal em perecível
Momento de completa insensatez,
Que a realidade amarga já desfez.
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