No imarcescível sonho eterna fonte
Por onde porejara uma esperança
Que aos vários caminhares já se lança
E dentre tantas dores se desponte,
A vida muitas vezes nega a ponte
Ao flóreo vicejar enquanto avança
E traz nos antros frios da lembrança
Visão em triste agouro do horizonte.
Às Musas destes vates liras cantam
Idolatrando assim belas deidades
Tramando sobre a Terra claridades
Que enquanto nos tocando sempre encantam,
Descendo o imenso rio em belas margens
Sobejas e divinas paisagens.
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