Beligerantes forças me entranhando
Vivendo sem saber qual melhor sorte
Se aquela que deveras me conforte
E torne o pensamento bem mais brando
Ou mesmo a que me expõe em carne viva
E traz a fome insana e transparente
Voracidade imensa, fúria ardente
Aonde quem tem não foge sobreviva
Às várias intempéries do caminho,
Audácia a cada passo, salto e luta
Um louco caminhante não reluta
Da morte inconseqüente me avizinho
E crio paradoxos e os sustento,
Indiferente ao medo e ao sofrimento.
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