Da longanimidade sigo ausente
Aonde se pensasse em brilho e incêndio
Apenas desfilando o vilipêndio
E a paz feita em ternura que se ausente.
Não posso me furtar aos desenganos
E como fosse um réptil ora rastejo
Deixando no passado o vão desejo
Adentrando os esgotos, podres canos
Encontro ali enfim o que buscara
Após as cicatrizes coletadas
Vagando pelas ruas e calçadas
A cada novo passo, nova escara
Mergulho nestas turvas galerias
E ali, conheço enfim, as alegrias.
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