Dos erros que cometo a dor penitencia
E trago ainda aberta a escara terminal,
Aonde imaginara um dia triunfal
Apenas encontrei amarga fantasia.
Pudesse renascer um pouco a cada dia
Traria em meu olhar o sonho sem igual
Da vida que, refeita, expressa a magistral
E rara divindade à qual em luz se alia.
Mas sei que nada disso é possível, amigo;
E quando em desespero aquém do que persigo
Encontro tão somente uma resposta vaga
Não posso mais deixar que tudo fique assim,
Expresso o meu desejo e esqueço se há um fim,
E o brilho da esperança, ainda vem e afaga...
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