Por vezes me pergunto aonde encontro a paz
Um velho marinheiro, ausente de seu cais
Espera pela sorte, e teme o nunca mais,
Aonde fora outrora intrépido e voraz
Agora simplesmente, o medo vivo traz
Deixando para trás momentos magistrais
O porto da esperança, ondas fenomenais
E o encanto que a sereia entorna mais audaz...
Eu sei que na verdade existe algum remanso
Após a tempestade, e nele ainda alcanço
Momentos de prazer e glória feita em luz.
No amor que tanto quis, e sei que me domina
A luz que ora me guia, expressa a doce sina
E leva o marinheiro, ao porto que é Jesus...
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