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Friday, February 19, 2010

25136

De uma alma que se perde, sentinela
Tentando o refazer em nova história
O quanto se perdera na memória
Aos poucos insolente se revela,

Apáticos caminhos desvendados
Medonhas as quimeras, pesadelos
Meus dedos quase sempre ao percebê-los
Adentram paraísos destroçados

E vejo nesta herética figura
Retrato insofismável do que fora
Outrora alma nobre e promissora
E agora noutra face se afigura

Provando do veneno que destila
No inferno virtual, se esvai, se exila.

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