De uma alma que se perde, sentinela
Tentando o refazer em nova história
O quanto se perdera na memória
Aos poucos insolente se revela,
Apáticos caminhos desvendados
Medonhas as quimeras, pesadelos
Meus dedos quase sempre ao percebê-los
Adentram paraísos destroçados
E vejo nesta herética figura
Retrato insofismável do que fora
Outrora alma nobre e promissora
E agora noutra face se afigura
Provando do veneno que destila
No inferno virtual, se esvai, se exila.
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