Esta engrenagem tosca se destrói
E nada poderá restituir
Após a sede imensa e sem porvir
Invés de cultivar, o homem corrói
E bebe a podridão que agora espalha
Tornando nossos rios simples valas,
E quando se percebe em tiros, balas
Saudoso das adagas, da navalha,
Explodem o seu tosco semelhante
E pensa ser um deus, vil criatura,
Retrato distorcido da amargura
Um bípede canalha e mal pensante
Esgota-se em si mesmo enquanto traça;
Da criação divina, mera traça.
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